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#SIMRetrô com Tita de Paula

No dia da Mulher, relembramos o último texto da coluna Jardineira de Tita de Paula, que é designer floral, jornalista, jardinista e paisagista. A cada nova edição, Tita apresenta ao leitor novas espécies de plantas, com dicas e curiosidades sobre o assunto. Confira:

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O nome pode até ser esquisito e pouco conhecido, mas quando se vê um goivo (Matthiola incana), logo a esquisitice dá lugar ao fascínio com tanta graciosidade. Suas flores pequeninas florescem em plena primavera, e tanto podem ser simples como dobradas. São delicadas, perfumadas e bem bonitas, um trunfo para  decorar ambientes ou dar um toque especial em arranjos florais.

Região mediterrânea

Nativa da região mediterrânea, essa herbácia bienal, que pode chegar a 50 cm de altura, transforma qualquer vaso ou jardim com sua formosura e seu colorido (existe em tons rosados, branco, vermelho, violeta, além de diversas tonalidades intermediárias) e sua inflorescência espigada. Com particularidades que facilitam seu plantio, como o rápido crescimento, em comparação a outras espécies floríferas, e a alta durabilidade no pós-colheita, vem ganhando espaço e destaque no movimentado mercado das flores de corte.

O interessante é que as flores do goivo, assim como outras espécies a exemplo da capuchinha, são ricas em nutrientes e podem ser utilizadas na culinária — alternativa ainda pouco comum na alimentação do brasileiro. No prato, além de dar um toque todo especial, agrada aos paladares mais apurados, por misturar, ao mesmo tempo, um sabor levemente doce e o picante. Mas é super importante que a planta que for destinada à mesa deve estar livre de agrotóxicos ou de tratamento químico. Muitos relatam também que suas sementes são afrodisíacas, diuréticas, expectorantes e estimulantes.

O plantio do goivo, que se dá por semente, não exige muitos cuidados graças a sua rusticidade. Basta escolher um local com sol pleno ou meia-sombra. Resistente a baixas temperaturas, gosta mais de climas amenos, mas nada que o uso de estufas não permita o bom desenvolvimento em outras condições climáticas, possibilitando que seja cultivado em todo o país.

A dica do melhor solo para essa planta é o do tipo arenoso, ou seja, bem drenado. Isso porque a espécie não suporta o excesso de água, que favorece o apodrecimento de raízes e caules provocado por fungos e bactérias. Apesar de não tolerar o excesso de água, não resiste à falta de irrigação, então, aguá-la diariamente, mesmo que em pouca quantidade, faz parte do cuidado dessa espécie.

Curiosidades:

• A adubação deve ser feita mensalmente após o transplante da planta.

• Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois costuma perder o bom aspecto com o tempo.

Foto: Peredniankina / Shutterstock.com

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