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Realidade virtual: tecnologia a serviço da arquitetura

A reforma de um quarto, da sala, do escritório, a construção de uma nova residência. Não importa o tamanho da obra, elas sempre trazem o olhar do arquiteto e a alma do dono. E dão trabalho, principalmente quando, no meio do caminho aparece a palavra “ajuste”. Então, vêm o retrabalho, a corrida contra o relógio e despesas extras. Além de pequenas ou grandes dores de cabeça – tanto para o arquiteto quanto para o cliente. Há, no entanto uma luz que chega pelos bons ventos da tecnologia, trazendo alívio para os dois lados e otimizado os resultados: a realidade virtual.

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Arquitetura ganha força na realidade virtual (Foto: Divulgação)

Ela tem proporcionado ganhos no trabalho dos escritórios de arquitetura e êxtase nos clientes, permitindo experimentar virtualmente os espaços, dando a possibilidade de visitar o ambiente com um simples inclinar de cabeça. Assim, se pode visualizar como o lugar será, mas também “sentir-se” já inserido nesse espaço.

No Recife, o arquiteto George Casé explica como vem desenvolvendo novas possibilidades e conta a reação dos primeiros clientes a experimentarem os recursos da realidade virtual. Vale dizer que dentro deste contexto também é possível citar a tecnologia BIM, que também trabalha o 3D e a gestão dos projetos.

“A necessidade surgiu a partir do próprio 3D. Antes a gente trabalhava basicamente com planta baixa e perspectivas esquemáticas. Isso bem lá atrás. Só que o cliente não consegue compreender muito bem o projeto.  Com o 3D, isso já deu uma outra cara. Os óculos trouxeram uma inovação. É uma tecnologia acessível, a gente já detém o conhecimento do software, então, por que não oferecer?”, diz Casé.

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George Casé e Sumaya Duarte já aderiram (Foto: Divulgação)

Ele e a sócia Sumaya Duarte vêm usando os óculos 3D há aproximadamente três meses e falam como estão lidando e se adaptando à nova realidade. Um ponto em comum reforçado pelos sócios é que, segundo eles, com a realidade virtual o projeto precisa estar muito bem amarrado, porque depois que o cliente vê e se encanta e “quer aquilo para ele”.  “Precisamos cumprir o que foi proposto. A realidade virtual surgiu mais como uma vontade nossa do que uma solicitação do cliente. Quando você gera a imagem convencional é diferente de você gerar em 360°. Tem a questão da proporção. Quando você olha de frente, talvez não consiga enxergar como seria aquela imagem se estivesse de lado. Quando você faz esse giro, consegue ter uma noção maior de proporção, do que fica bom, do que está muito grande”, detalha Sumaya.

O que você encontrará neste post:

Em busca de novos recursos

Daniela Paes Barreto trabalha calçada em inovações tecnológicas e diz que no seu escritório de arquitetura (arqMULTI – Arquitetura), a reinvenção é palavra-chave. Ela também faz uso dos óculos 3D.

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Daniela Paes Barreto tem obtido bons resultados (Foto: Divulgação)

“Nosso propósito é proporcionar sempre boas condições de visualização de projeto aos nossos clientes. Então, buscamos utilizar todo o tipo de tecnologia possível para facilitar a visualização, o entendimento e a aprovação do projeto. Eles (os óculos 3D) permitem ao cliente estar dentro da obra, ter uma percepção de proporção, de altura, enfim, facilita demais o nosso trabalho. Enxergando realmente como vai ficar o espaço, ele pode nos dizer se será aprovado ou se será preciso fazer algum tipo de alteração, de uma maneira muito mais assertiva, muito mais objetiva, isso nos ajuda bastante.

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Óculos 3D aproximam do projeto real (Foto: Divulgação)

Projeto ideal

“Com a realidade virtual o cliente consegue se transportar para o real futuro que lhe espera”, assegura o arquiteto Fred Mota. Ele ressalta que identificando todos os detalhes é possível também observar possíveis dificuldades e, antes que elas surjam, modificar o projeto.

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Projeto de Fred Mota apresentado em 3D (Foto: Divulgação)

“Do mesmo modo que o cliente pode identificar possíveis dificuldades que ele poderá ter, nós podemos brincar com a volumetria do projeto e conceber um projeto ideal para os nossos clientes. A realidade virtual nos mostra todas as viabilidades de execução da obra. Com ela conseguimos perceber todos os detalhes de acabamento dos materiais: Pintura; Revestimentos; Madeiramento; Forros; Granitos, etc. E soluções estruturais, possibilitando visualizar toda plasticidade do projeto”, conclui.

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Fred Mota diz que clientes estão encantados com o 3D (Foto: Divulgação)

Algumas vantagens do 3D

  • Aumenta a percepção de valor do projeto (por parte do cliente)
  • Facilita a apresentação colocando os clientes dentro do ambiente
  • Dá ao cliente a possibilidade de “entrar” no ambiente virtual, antes mesmo da execução da obra
  • Faz com que os clientes compreendam melhor cada detalhe do projeto
  • Reduz o tempo de aprovação dos projetos
  • Permite criar apresentações interativas
  • Em grandes construções civis, onde há a integração e comunicação entre diferentes pessoas e equipes (engenharia, arquitetura, comercial, marketing, segurança), a realidade virtual se torna uma ferramenta de acompanhamento e revisão, colocando todos “na mesma página” do projeto antes e durante a execução

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